O Centro de Política e Economia do Setor Público, o Cepesp, foi criado em 2006 e é o primeiro centro interescolar da FGV. O objetivo do Cepesp/FGV, assim como o da FGV como um todo, é contribuir para o desenvolvimento democrático do país através do conhecimento produzido pelas suas pesquisas.
Essa experiência de descobrir o próprio país já se inicia na apresentação do nosso site – cuja tela de fundo é sempre baseada em motivos brasileiros – e se prolonga através das pesquisas do centro. Embora o foco seja sempre o Brasil, o Cepesp/FGV dialoga com o conhecimento produzido no exterior, pois reconhece na comparação com as experiências de outros países uma via útil para a compreensão dos problemas nacionais.
A questão principal de pesquisa é a relação entre a política e a economia na compreensão das restrições e potencialidades das políticas públicas. Em outras palavras, nossas pesquisas visam aferir a influência exercida pelas instituições (num sentido amplo) sobre as decisões de políticas públicas. Mais especificamente, o trabalho do Cepesp/FGV se estrutura em quatro grandes linhas de pesquisa: Instituições Políticas, Finanças Públicas, Economia Urbana e Transportes e a recente linha de Direito, Regulação e Políticas Públicas.
Linhas de pesquisa
A área Instituições Políticas é focada nos mecanismos políticos formais e informais que influenciam a implementação de políticas públicas. O objetivo da área é contribuir para à compreensão do funcionamento e dos resultados do governo, ao explorar as possibilidades de inovação e melhoria do setor público como um todo. O pressuposto é que a formulação de propostas factíveis de políticas públicas, além das restrições de natureza econômica, deve considerar também as restrições de natureza política que cercam determinada proposta. Do ponto de visa metodológico, a área aborda o tema tanto qualitativa quanto quantitativamente.
A área de Finanças Públicas pode ser dividida em duas grandes frentes. A primeira busca entender a política de tributos e gastos do setor público no Brasil. Já a segunda frente investiga causas e consequências do federalismo fiscal adotado Brasil. Em ambas frentes, busca-se entender o impacto redistributivo bem como a eficiência da gestão pública. Objetiva-se com os estudos gerar insumo para políticas públicas ampliando o conhecimento sobre os temas abordados.
A área de Economia Urbana está preocupada com a avaliação de impacto das políticas urbanas e regionais adotadas pelos entes subnacionais e como essas políticas podem ser influenciadas ou influenciar as eleições. A área se concentra em habitação em transportes, as duas áreas mais latentes dentro das questões urbanas. As análises procuram simultaneamente avançar no conhecimento dessa área de pesquisa bem como ajudar a melhorar as políticas públicas ao avaliar as implementações realizadas.
A área de Regulação e Políticas Públicas foca na intervenção do Estado na economia em uma perspectiva jurídica, explorando em especial políticas regulatórias de países em desenvolvimento. Interessa compreender os mecanismos e ferramentas regulatórias de intervenção e orientação em diversos setores da economia. Explorar as formas legais e as escolhas de política pública que amparam os sistemas regulatórios, bem como os desenhos institucionais que as conformam. As pesquisas desenvolvidas nessa área pretendem fornecer evidências e elementos para melhores decisões de política pública em áreas estratégicas para o desenvolvimento e a equidade como a política industrial; política de ciência, tecnologia e inovação; políticas urbana e fundiária e os sistemas de regulação econômica e financeira.